Conhecido pelo seu sentido de renovação e início, o Ano Novo é uma festa bastante popular em muitos lugares do mundo.
Dependendo da crença, sua chegada pode assumir sentido religioso ou apenas festivo.
É uma época em que as pessoas se enchem de esperança e acumulam objetivos para serem alcançados no decorrer do ano que se inicia.
Você já parou para pensar a origem dessa festa tão comemorada?
O ano novo do calendário gregoriano começa em 1º de janeiro, assim como é no calendário romano.
Existem inúmeros calendários que permanecem em uso em certas regiões do planeta e que calculam a data do ano-novo de forma diferente.
A comemoração ocidental tem origem num decreto do líder romano Júlio Cesar, que fixou o 1º de janeiro como o primeiro dia do ano-novo em 46 a.C.
O mês de Janeiro é dedicado a Jano, o Deus dos Portões que tinha duas faces, uma voltada para frente e assim visualizando o futuro e a outra para trás visualizando o passado.
Com a expansão da cultura ocidental para muitos outros lugares do mundo durante os séculos recentes, o calendário gregoriano foi adotado por muitos outros países como o calendário oficial e a data de 1º de janeiro tornou-se global para se comemorar o ano novo, mesmo em países com suas próprias celebrações em outros dias como Israel, China e Irã.
Você sabe a origem dos rituais de Ano Novo?
O primeiro povo a celebrar a festa de passagem teria sido o da Mesopotâmia, que dependiam da agricultura para sobreviver, então eles celebravam o fim do inverno e início da primavera, época em que se iniciava uma nova safra de plantação.
Com isso, a festa de passagem dos mesopotâmicos não se dava na noite do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro, mas sim do dia 22 para o 23 de março, data do início da primavera no Hemisfério Norte.
Foi somente em 1582, com a introdução do novo calendário Gregoriano no Ocidente, que o primeiro dia do novo ano passou a ser 1º de janeiro.
Assim como acontece nas comemorações de Ano Novo atualmente, as celebrações de passagem também representavam esperança.
Se hoje alguns rituais têm por objetivo atrair prosperidade e dinheiro – como usar a cor amarela na festa de Réveillon ou comer lentilhas – os cultos de 4 mil anos atrás pediam alimento e fartura.
Já o termo Réveillon, usado em várias partes do mundo para descrever a festa de véspera de Ano Novo, é mais recente: surgiu no século XVII, na França e representava festas da nobreza que duravam a noite toda.
O Réveillon era o termo usado para festa e não tinha data para acontecer, mas com o declínio da nobreza francesa a palavra foi sendo adaptada para a festa de véspera de Ano Novo – a palavra Réveillon deriva do verbo “acordar” em francês.
A nobreza do Brasil foi uma das que adotou o Réveillon, mas o sincretismo religioso característico do passado histórico do país fez com que as comemorações aqui adicionassem novos personagens, costumes e comidas às festas de Ano Novo.
Tradições do Réveillon no Brasil
Cada região do pais tem suas tradições, mas no geral, os rituais acabam sendo os mesmos.
Temos como principais supertições e rituais para essa época do ano:
– Pular sete ondas e algumas pessoas fazem oferendas a Iemanjá para pedir proteção durante o ano que esta começando;
-Usar roupas brancas para pedir paz e tranquilidade no ano;
– Comer sete sementes de romã e guardá-las na carteira durante o ano para ter prosperidade;
– Comer lentilha para ter prosperidade;
– Usar lingerie colorida de acordo com o desejo para o ano (paz, amor, dinheiro, esperança, etc);
– Não comer aves que ciscam para trás, para que a vida progrida durante o ano.
– Queima de fogos para iluminar o primeiro dia do ano.
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Até a próxima matéria!
Fernanda Falcão
Fontes bbc.com / estudokids.com.br / pt.wikipedia.org / @pinterest