História e evolução das Bolsas Femininas

Falando um pouco mais da história da bolsa feminina e sua evolução através das décadas, podemos ver como os povos carregavam seus pertences durante os séculos, refletindo assim os períodos histórico com grande felicidade.

Foi durante a primeira guerra que a emancipação feminina foi impulsionada e a mulher não estava mais limitada a um estilo de vida, a etiqueta feminina foi revista, sofrendo alterações.

A bolsa, na época com bastante brilho, servia principalmente para guardar maquiagem como batom e esponja para pó de arroz, além de indispensáveis balas de menta.

Com a revolução da moda na década de 20, as bolsas já não precisavam combinar perfeitamente com os trajes, como era nos anos anteriores. Na Época dominava a bolsa carteira, usadas sob o braço.

Já na década de 30, apesar da crise financeira gerada pela Quebra da Bolsa de Nova York, foi um período de muita produção artística e cultural.

Passou-se a usar materiais mais baratos, como o plástico, para fabricação de bolsas. As bolsas continuavam pequenas e com fechos de metal. Perto do final dessa década começaram a ficar um pouco maiores e diversificadas quanto aos materiais, eram usados couros de crocodilo, jacaré, leão marinho, entre outros.

Devido à grande preocupação com maquiagem e beleza, as bolsas dessa época ganharam compartimentos para maquiagem, com espelho e porta batom.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), muitos materiais sumiram do mercado e foi preciso usar de muita criatividade para substituí-los.

Em meio a toda agitação e transtornos provocados pela guerra, a década de 40, foi instigada pela adversidade, sendo uma das mais produtivas neste século.

As bolsas de couro eram raras e por isso mais desejadas do que nunca, muitas eram confeccionadas em tecido. Durante esse período não se podia separar a imagem da mulher dos acessórios artesanais, que faziam o charme de sua aparência.

Apesar de algumas bolsas já serem confeccionadas com o revolucionário zíper, houve uma restrição com relação ao seu uso e também com o fecho de metal, surgindo assim outros materiais como a madeira.

A moda estava nas imensas bolsas cestos, fabricadas em pele de cobra, sobre tudo a Píton, o fino do fino consistindo em prendê-las no cinto.  

A década de 50 trouxe importantes estilistas como Louis Vuitton, Hermès e Chanel que foi uma das primeiras marcas a criar uma bolsa elegante com alça a tiracolo (em 1955) para permitir, segundo a própria marca, que as mulheres ficassem com as mãos livres.

E também nesse período que a Marca Hermès lança a famosa Bolsa Kelly, que ganhou esse nome, em homenagem a Princesa Grace de Mônaco.

Bolsa Kelly da Hermès

A moda da década de 50 era conservadora e elegante, porém a bolsa era o acessório mais versátil da moda, existindo em todo tipo de material, cor e tamanho.

Nessa década a mulher adota a linha casual, a televisão invade os lares e passa a ditar regras. As bolsas box (formato de caixa), tornaram-se comuns, bem como a bolsa bracelete.

O bambu começa a ser usado para fabricação de alças de bolsas.

A moda era copiada da Europa e dos Estados Unidos, no Brasil o centro de tudo era o Rio de Janeiro.

A bolsa de couro em matelassê com alças de corrente, um clássico da moda, foi criada por Chanel em 1955.

Essa bolsa foi batizada de 255, porque foi idealizada em fevereiro de 1955. A inspiração veio das corridas de cavalos.

Bolsa Channel 255 – Inspirada nas corridas de cavalo

Na década de 60 a moda está voltada para os jovens, que adotam aparência mais simples e despojada.

No início dessa década ainda eram muito comuns as bolsas carteira, com padronagens e estampas em couro ou sintético. Bambu e acrílico também eram muito usados.

As bolsas receberam influências de movimentos artísticos como Pop Art, estampas geométricas e influência do movimento hippie, o Flower Power.

As bolsas a tiracolo começaram a ser bastante utilizadas pelas aeromoças e popularizaram-se, tornando-se uma peça básica.

Nessa época, o zíper passa a ser amplamente usado no fechamento das bolsas.

Também nesse período algumas mulheres passaram a adotar o uso de pastas executivas masculinas, que logo ganharam suas versões femininas.

Mais um ícone das bolsas de luxo foi lançada em meados 1965, a bolsa Jakie O. da Gucci.

Reza a lenda que depois que Jackie Onassis apareceu com a bolsa, que usava com frequência nos anos 60, as mulheres invadiram as lojas Gucci procurando a dita.

Também é conhecida como “bouvier”, nome de solteira da ex-primeira dama dos Estados Unidos.

Bolsa Jakie O. da Gucci

Outra estrela das bolsas nascida com nome de Express e rebatizada na década de 1960 como Speedy da Louis Vuitton, era originalmente uma mala de viagem. Com o passar do tempo, foi ganhando versões menores.

Hoje, pode ser encontrada em cinco tamanhos e em todos os couros e monogramas das coleções.

A mais vendida é a Speedy 25 que nasceu de uma encomenda feita pela atriz Audrey Hepburn, em 1965.

Bolsa Speed 25 da Louis Vuitton

Na década de 70 houve uma mistura muito grande de estilos, sendo difícil definir uma única moda.

Passou-se pelo movimento hippie, new romantic liberty, entre outros. Usou-se de tudo e os estilos variavam de estação para estação.

O movimento hippie dos anos 60, com seu vestuário ecologicamente consciente e anti conformista exerceu uma influência indiscutível nos anos 70.

Houve um grande revival na moda, buscando inspiração no passado, contudo com uma cara nova.

Uma destas correntes foi o New Romantic, tendência que privilegiava as estampas florais, acabamentos em renda, chapéus de palha e uma série de acessórios com ares românticos da década de 1930.

O estilo Liberty (padronagens com mini flores) adornados com bordados eram usados tanto nas roupas como nas bolsas.

As bolsas com armação de metal e as de estilo envelope, usadas na década de 30, voltaram a ser usadas. E as Mini bolsas com longos cordões usadas na transversal do corpo era um acessório de moda para quem queria aparecer nas pistas de dança.

Na década de 80 conhecida como “os anos dos contrastes”, trabalha-se com inspirações do passado e idéias nostálgicas.

Existem várias vertentes na moda e harmonia entre opostos como feminino x masculino, simples e exagerado. É também a década das tribos urbanas.

As bolsas estilo sacola foram muito usadas, porque eram práticas para as mulheres que estavam no mercado de trabalho.

Também essas mulheres começam a adotar o uso de pastas executivas. Porém bolsas e sapatos deveriam estar coordenados.

Mochilas de nylon entram em cena devido à febre de frequentar academias.

A pochete, levada na cintura também era bastante utilizada.

A década de 90 sofre influência do estilo minimalista, a simplicidade levada ao extremo.

Para alegrar as coleções minimalistas, estilistas lançaram mão das cores cítricas. As bolsas passam a ter também compartimentos para atender as necessidades da mulher da época, como porta-celulares, porta chaves e outros. As mulheres passam a investir mais em acessórios.

Nessa década nasce mais um novo clássico, Lady Dior, uma bolsa de princesa. Foi esse o presente que a então primeira-dama francesa Bernadette Chirac deu a Lady Di.

Então, em 1995, ela comprou um modelo lançado pela Maison de Christian Dior. Não demorou nada para que Diana fosse clicada com a sua nova bolsa, em janeiro do ano seguinte, chegou às lojas batizada de Lady Dior.

Bolsa Lady da Dior

Para muitas mulheres, a bolsa é um estilo de vida e não somente um acessório de moda.

A bolsa revelou-se um acessório importante para valorizar o visual, por isso a necessidade de terem vários modelos em casa, além de carregarem também valores sentimentais.

Na moda são as pequenas coisas que significam muito, um pequeno objeto como a bolsa pode carregar muitas histórias sobre a vida, poder e religiosidade.

O que uma mulher põe na sua bolsa é muito importante para ela, faz com que se torne um objeto completamente pessoal, porque contém um “segredo” que dá à mulher sensação de poder.

Normalmente para uma mulher, a bolsa leva os objetos de que ela usará durante o dia, que ela gosta, mas leva também sua pequena fábrica de beleza, que é muito importante na identidade de cada mulher.

Mas nas entrelinhas, quer dizer que através dos objetos que se encontra na bolsa de uma mulher, percebe-se que tipo de pessoa ela é, por exemplo: uma bolsa com vários compartimentos, onde os itens são separados por tamanho mostra uma mulher organizada. Ao mesmo tempo, se há mais remédios que quaisquer outros itens, pode se tratar de uma mulher hipocondríaca, dessa forma entendemos um pouco quando se diz que dentro de uma bolsa feminina contém segredos!!!

Após lermos tantas informações da transformação da bolsa ao longo de décadas, podemos perceber que a bolsa feminina é um elemento que está além da moda e faz parte da própria cultura do universo da mulher.  

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Até a próxima matéria!

Fernanda Falcão

Fontes :  www.todamulher.com.br / https://cavezzale.com/blog / www.neusamodas.com.br  /http://monicasanches.com.br/blog/ www.portalsaofrancisco.com.br / www.vestemoda.com.br

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