Anos 80 – A década do exagero

A palavra que melhor define os anos 80 certamente é extravagância. 

Peças como ombreiras, sobreposições, vinil, diferentes cores e formas marcaram a década.

Se os anos 1960 foram influenciados pelos baby boomers, os yuppies (Young Urban Professional), dominaram os anos 1980.

Os ideais do movimento hippie, como à oposição ao consumo desenfreado, foram deixados de lado.

Agora, consumir peças de grandes estilistas e marcas fazia a cabeça dos jovens.

As mulheres dos anos 80

A maior presença das mulheres em cargos de chefia foi um fator essencial para o surgimento de um novo ideal feminino.

Como consequência, a alfaiataria e ternos com ombros marcados dominaram o vestuário feminino.

Caso semelhante aconteceu com a saia longa. A peça antes associada à ingenuidade nos anos 60, passou a representar poder e liberdade na década de 80.

A popularidade do terno foi essencial para que a empresa alemã Hugo Boss conquistasse prestígio internacional. Fundada em 1923, a marca produzia roupas de trabalho e uniformes.

Apesar disso, o terno prêt-à-porter feito com tecidos de qualidade e com uma silhueta considerada mais masculina colocou Hugo Boss nos holofotes da moda.

Além disso, a marca também é lembrada por ter protagonizado um dos primeiros casos de merchandising.

Sua etiqueta foi vista no Miami Vice, um dos seriados mais populares da época.

Além das roupas, a indústria publicitária da época incentivava os jovens profissionais usar acessórios como o relógio Rolex, o mocassim Gucci e a agenda Filofax.

A MUDANÇA DE ATITUDE, COM DESTAQUE PARA O FLORESCIMENTO DE UM GLAMOUR MAIS ADULTO, FOI ESSENCIAL PARA A CRIAÇÃO DE IMPÉRIOS DA MODA.

Rauph Lauren, Calvin Klein e Giorgio Armani souberam aproveitar o fervor do consumo de moda e se consagraram.

Nos Estados Unidos, o então presidente Ronald Reagan sinalizou a volta da recepção formal.

Eventos organizados durante o seu mandato, como bailes de caridade e jantares do Estado, exigiam o uso de traje a rigor e de vestidos longos.

A ficção também ajudou a construção do estilo de vida mais glamouroso.

Seriados de TV como Dallas e Dynasty apresentavam atores com figurinos pomposos. O trabalho do estilista americano Nolan Miller era exaltado.

A ostentação dos anos 80

Além das roupas, a ostentação também estava presente nos acessórios caros usados pelas atrizes.

Historiadores consideram os anos 80 como a década do exibicionismo social.

Fatores como a desregulamentação do mercado financeiro pela política de Reagan e reformas fiscais contribuíram para o aumento da renda das classes mais abastadas dos Estados Unidos.

Em relação aos acessórios, a bolsa de luxo passou a ser considerada artigo de coleção.

Diante desse novo cenário, as mulheres norte-americanas davam preferência às roupas refinadas da grife Carolina Herrera para compor o look diurno e para eventos que aconteciam à noite recorriam às peças luxuosas de Arnold Scaasi.

A história da moda vivenciou um importante fato na década de 80.

Era a primeira vez que clientela e estilistas se misturavam em eventos sociais.

O estilista Oscar de Lá Renta era visto circulando pelos eventos da alta sociedade americana. Oscar chegou a ser convidado para recepções formais na Casa Branca.

O hip-hop e a moda das ruas

O movimento hip-hop que surgiu no final dos anos 70 e início dos anos 80 nas cidades americanas dava suas caras.

Entre as questões enfatizadas pelo movimento, destacam-se a cultura afro-americana e a preocupação com os problemas sociais enfrentados por populações urbanas.

Como vários outros movimentos, o hip-hop influenciou a história da moda.

Roupas em tecido kente (popular na cultura africana) e cores como verde, preto e amarelo dominavam o vestuário de seus admiradores.

Em 1989, surgiu a primeira empresa especializada em roupas da cultura hip-hop .

O responsável pela iniciativa foi Karl Kani, que inaugurou uma grife que leva o seu nome.

Como resultado da expansão do movimento, artistas como LL Cool J, Public Enemy e Run-Dmc contribuíram para a difusão do uso de roupas esportivas e de rua.

Sendo assim, a alta moda e grifes tradicionais passaram a ser rejeitadas pela comunidade do hip-hop.

Nós da BELLA FALCÃO esperamos que você esteja gostando da História Da Moda, nessa semana estamos contando um pouco dos anos 80 com seus exageros e o surgimento do movimento Hip Hop! 

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Até a próxima matéria!

Fernanda Falcão

Fonte: www.etiquetaunica.com.br

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